sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Esporádica Colaboração - Tomo I

Passada que foi a jornada eleitoral para a Presidência da Republica, que culminou com a eleição do Mouro de Boliqueime, e à distância segura de 3/15 dias, seria já tempo de dissertar sobre e até tentar apreender o porquê de tal resultado final. Desengane-se o caro leitor. Não vou gastar o Seu tempo nem, desmedidamente pior, o meu, levando a cabo essa hercúlea tarefa.

Prefiro infinitas vezes dissertar acerca daquela que é a maior e mais letal calamidade pública que alguma vez teve lugar neste planeta: o acelerado desenvolvimento do escaravelho da batata nas plantações de bananas das Honduras. Questionará o caro leitor: o que tem a ver facto de o Panamá ter um canal, com a hipótese remota de Sapo Cocas ser mordido por um tubarão em plena Avenida dos Aliados? Boa pergunta. Tão boa pergunta que neste momento, e assim de repente, não encontro resposta cabal para tal interrogação. Assim sendo, volto ao assunto que aqui me trouxe. A queda do dracma provocada pela repentina ascensão da exportação de gelo dos produtores Esquimós do Circulo Polar Árctico para os grossistas abastecedores das barracas de gelados dos Tuaregues das zonas quentes e áridas do Sahara. Ora, os índios da Amazónia, na sua infinita sabedoria, e prevendo o avanço da civilização até ao mais recôndito local da sua amada floresta tropical, acordaram já com Bill Gates a instalação de computadores pessoais em todas as aldeias. Por sua vez, Bill Gates, apercebendo-se que estava a lidar com selvagens, rapidamente contratou os serviços do mais refinado povo de selvagens que a Europa tem para oferecer. Daí a sua vinda a Portugal. Pretendo com isto alertar o leitor para o escândalo que é o uso do sabão azul como moeda de troca no intuito de conseguir favores sexuais junto das nativas cubanas. É do conhecimento geral que essa conjuntura é efectivamente real. O que não se sabe é o porquê do estranho comportamento que leva, não raras vezes, os condutores Tugas a usar os coletes retro-reflectores nos bancos dianteiros dos automóveis. E é aí que reside o busílis da questão. Será que o Conde Castelo-Branco é realmente homossexual?

Espero com este texto ter ajudado a clarear algumas zonas escuras no espírito inquisidor do prezado leitor. Espero igualmente ter lançado algumas achas para a fogueira das sempre pertinentes questões existenciais que afloram o cérebro pensante. E já agora o outro também.

O Vosso sempre dedicado,
Capião Vergamouro



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