"Despedido por denunciar pedofilia
O homem que descobriu que os computadores da
Câmara Municipal de Alpiarça estavam a ser usados para visitar sites de conteúdo
pornográfico e pedófilo falou com o aeiou.
Os conflitos já vinham de trás,
começa por explicar ao aeiou Ricardo Jorge Vaz,
antigo técnico informático da Câmara Municipal de Alpiarça.
A primeira
situação ocorreu a 27 de Outubro de 2002, com o chefe de gabinete do Presidente
da autarquia, quando o ex-funcionário verificou que este estava a aceder a sites
pornográficos e pedófilos, como o euro-lolitas; little-virgins; lolita sex
movies e downloads e outros.
"Quando chamei os meus colegas para
testemunharem, em vez de me defenderem, foi aceite uma queixa do chefe de
gabinete, e passei de acusador a réu. Só passado um ano é que a câmara chamou um
técnico informático para ver o histórico das páginas
visitadas".
Depois deste episódio, Jorge Vaz acabou suspenso por um
ano. Nessa altura, numa reunião camarária, denunciou que a situação se repetia
noutros computadores de trabalho da instituição. Apresentou depois uma queixa na
Polícia Judiciária e decidiu levar o caso para a antena da SIC.
O
Presidente, Joaquim Rosa do Céu, não gostou e foram-lhe instaurados vários
processos. Foi acusado de atentar contra o seu bom nome, e do seu chefe de
gabinete; de ter arruinado a vida política do primeiro; de ter modificado o
histórico do computador, e de tentar, através de cartas e e-mails anónimos,
fazer chantagem.
"Todas as investigações que fiz foram baseadas num
ficheiro chamado index.dat - onde fica registado o histórico - que é muito
complicado de alterar", sublinha.
Há dois anos que espera que o
Supremo Tribunal Administrativo de Leiria decida se deve ou não ser indemnizado
pela forma como foi despedido, enquanto vai fazendo uns biscates na área da
Construção Civil.
Venceu ainda o processo em que protestava pela sua
suspensão, mas foi interposto recurso e a situação continua por
resolver.
Chegou a um acordo com o chefe de gabinete do autarca, que se
despediu 15 dias após a denúncia inicial.
A notícia voltou à berlinda
esta sexta-feira, depois de Ricardo Vaz ter comentado a um orgão online a
situação de Fernando Charrua.
O aeiou tentou contactar a Câmara
Municipal de Alpiarça mas fonte oficial garante não ter informações para dar.
Aguardamos igualmente esclarecimentos do Supremo Tribunal Administrativo de
Leiria."
Mais uma pérola...
O homem que descobriu que os computadores da
Câmara Municipal de Alpiarça estavam a ser usados para visitar sites de conteúdo
pornográfico e pedófilo falou com o aeiou.
Os conflitos já vinham de trás,
começa por explicar ao aeiou Ricardo Jorge Vaz,
antigo técnico informático da Câmara Municipal de Alpiarça.
A primeira
situação ocorreu a 27 de Outubro de 2002, com o chefe de gabinete do Presidente
da autarquia, quando o ex-funcionário verificou que este estava a aceder a sites
pornográficos e pedófilos, como o euro-lolitas; little-virgins; lolita sex
movies e downloads e outros.
testemunharem, em vez de me defenderem, foi aceite uma queixa do chefe de
gabinete, e passei de acusador a réu. Só passado um ano é que a câmara chamou um
técnico informático para ver o histórico das páginas
visitadas".
Depois deste episódio, Jorge Vaz acabou suspenso por um
ano. Nessa altura, numa reunião camarária, denunciou que a situação se repetia
noutros computadores de trabalho da instituição. Apresentou depois uma queixa na
Polícia Judiciária e decidiu levar o caso para a antena da SIC.
O
Presidente, Joaquim Rosa do Céu, não gostou e foram-lhe instaurados vários
processos. Foi acusado de atentar contra o seu bom nome, e do seu chefe de
gabinete; de ter arruinado a vida política do primeiro; de ter modificado o
histórico do computador, e de tentar, através de cartas e e-mails anónimos,
fazer chantagem.
"Todas as investigações que fiz foram baseadas num
ficheiro chamado index.dat - onde fica registado o histórico - que é muito
complicado de alterar", sublinha.
Há dois anos que espera que o
Supremo Tribunal Administrativo de Leiria decida se deve ou não ser indemnizado
pela forma como foi despedido, enquanto vai fazendo uns biscates na área da
Construção Civil.
Venceu ainda o processo em que protestava pela sua
suspensão, mas foi interposto recurso e a situação continua por
resolver.
Chegou a um acordo com o chefe de gabinete do autarca, que se
despediu 15 dias após a denúncia inicial.
A notícia voltou à berlinda
esta sexta-feira, depois de Ricardo Vaz ter comentado a um orgão online a
situação de Fernando Charrua.
O aeiou tentou contactar a Câmara
Municipal de Alpiarça mas fonte oficial garante não ter informações para dar.
Aguardamos igualmente esclarecimentos do Supremo Tribunal Administrativo de
Leiria."
Mais uma pérola...
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